O lançamento do CD “25 anos de Sonho e Tradição” encheu o Teatro Académico Gil Vicente (TAGV) de diferentes membros da Universidade de Coimbra, antigos elementos da Estudantina e demais amantes deste projecto universitário, além de muito boa disposição
O XX Festuna começou ontem, 8, com o lançamento de um CD que comemora 25 anos da Estudantina de Coimbra. Hoje, 9, tem lugar no TAGV a recepção de diferentes tunas, já que a chuva não permitiu a sua realização no Jardim da Sereia.
A gala de lançamento do CD da Estudantina "25 anos de Sonho e Tradição" fica "marcada pela presença da Brigada Vítor Jara e do Orfeon Académico de Coimbra, além de todos os estudantinos, amigos e restante público", conta o organizador deste XX Festuna, João Cruz.
O início, com imagens que pretendiam "mostrar o que tem sido a Estudantina ao longo destes 25 anos", contagiou o público. Através das histórias contadas por antigos estudantes que foram os primeiros elementos da Estudantina, os presentes ficaram a saber que a tradicional música "Afonso" teve que sofrer arranjos para se tornar tão popular e que houve uma constante recusa de que esta fosse considerada uma tuna. Isto porque foi com o nome "Estudantina" que se conseguiu que fosse obrigatório que os seus elementos sejam todos estudantes.
Os presentes foram aplaudidos pelos elementos da Estudantina, que avaliaram este como "o público mais paciente", tendo em conta o atraso provocado por problemas técnicos e a necessidade de se repetirem algumas músicas. A actuação foi condicionada pelas exigências inerentes à gravação do DVD, que também aconteceu nesta gala.
Além da Presidente do Orfeon Académico de Coimbra, Cristina Santos, que felicitou a Estudantina pelo 25.º aniversário, após terem actuado em conjunto, também a vice-reitora Cristina Robalo Cordeiro subiu ao palco e deu os parabéns ao grupo, colocando todo o público em pé, a gritar "Académica!".
Além do tradicional F-R-A, a gala encerrou com a "Balada do V Ano Jurídico 88/89" numa actuação conjunta dos antigos e actuais elementos da Estudantina de Coimbra.
Três décadas de Secção de fado, vinte e cinco anos de Estudantina e vinte edições de Festuna são “uma marca no mundo das tunas"
Horas antes de começar a o espetáculo no Teatro Académico Gil Vicente, já existia muito entusiasmo em relação à vigésima edição do Festuna (Festival Internacional de Tunas de Coimbra). Um antigo membro da Estudantina Universitária de Coimbra, Fernando Pereira, esperava um “espetáculo de arrasar”. Embora fosse a primeira vez que assistia ao festival, mostrava-se otimista em “retomar contactos com amigos e pessoal da Estudantina” que já não via há 25 anos. O festival tem vindo a crescer de forma positiva e, segundo o Coordenador Geral do XX Festuna, João Cruz, é “uma marca no mundo das tunas”, e é também o festival mais antigo do país. Evoluiu não só em aspetos intrínsecos ao festival, mas, sobretudo, nos aspetos exteriores: a vertente ecológica, que pressupõe a redução de lixo produzido pelo evento através do uso de materiais reutilizáveis e recicláveis e uma futura plantação de árvores; a vertente solidária em parceria com a Associação Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro -, baseia-se na doação de parte dos lucros; e a vertente para os mais pequenos, em colaboração com o Jardim Escola João de Deus, pretende levar o espírito académico e o gosto pela música aos mais novos. “Queremos que isto não seja só um festival de tunas, queremos que tenha outra dimensão”, sublinhou ainda João Cruz.
Festuna relembrou os melhores momentos de 20 anos
O festival teve recinto cheio e animado para receber as diferentes tunas a concurso, com bom humor, típico de estudantes, muitos sketches à mistura e muita música. As sonoridades variaram entre um som típico de Espanha pela Tuna Universitária de Salamanca e pela Tuna de Direito de Madrid, sem faltar, como habitual, o som das guitarras, tanto em temas populares, temas clássicos e até ritmos cubanos, com acompanhamento de percussão e contrabaixo. A vigésima edição do Festuna foi uma súmula dos melhores momentos de festival, ao longo de duas décadas. Conseguiu trazer em exclusivo vencedores de edições anteriores para celebrar também o “nascimento” da Estudantina da Universidade de Coimbra, que comemora os seus 25 anos, e da Secção de Fados, que realiza três décadas de existência. Todo o evento teve “um balanço extremamente positivo”, nas palavras do Presidente da Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Miguel Portugal, exibindo verdadeiros exemplos da “vivacidade da Secção de Fado, uma das mais carismáticas da AAC”. A noite também agradou aos restantes “tunos”. O representante da anTunia (Tuna de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa), Francisco Revez, elogiou o publico de Coimbra como “muito acolhedor, muito carinhoso pela Tuna que está em cima do palco”, tanto agora como há sete anos atrás, “o espírito é sempre o mesmo”. Organização satisfeita com resultado do festival
Acabadas as actuações das tunas convidadas e da tuna da casa, com a presença de veteranos e antigos membros da Estudantina em palco, chegava a hora da entrega de prémios: Prémio Simpatia para a Tuna Universitária de Salamanca; o de Melhor Pandeireta para a anTunia. Para a Tuna Académica de Lisboa foram os galardões de Melhor Estandarte, de Melhor Desempenho Vocal, o Prémio Fernando Almeida (melhor desempenho instrumental) e ainda o Grande Prémio Festuna. O Prémio de Melhor Solista foi atribuído à Tuna de Direito de Madrid; em terceiro lugar ficou a Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico; e em segundo a Estudantina Universitária de Lisboa. Depois da gala, houve a sensação de missão cumprida por mais uma edição de sucesso. Na opinião do coordenador, João Cruz, a noite foi “muito stressante, mas no fim valeu a pena e recompensou todo o trabalho feito ao longo destes meses” teve, portanto, um “balanço super positivo”.
Por agora, ficam aqui os resultados do XX FESTUNA, que aconteceu no passado dia 9 de Outubro no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, um dia após a gala de lançamento no novo CD da Estudantina Universitária de Coimbra, comemorativo dos seus 25 anos de vida, precisamente intitulado "25 anos de Sonho e Tradição":
- Prémio Simpatia: Tuna Universitária de Salamanca - Melhor Pandeireta: anTUNiA - Tuna de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa - Melhor Porta-Bandeira: Tuna Académica de Lisboa - Melhor Desempenho Vocal: Tuna Académica de Lisboa - Prémio Fernando Almeida (Melhor Desempenho Instrumental): Tuna Académica de Lisboa - Melhor Solista: Tuna de Derecho de la Universidad Complutense de Madrid - 3.ª Melhor Tuna - Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico - 2.ª Melhor Tuna - Estudantina Universitária de Lisboa Grande Prémio XX FESTUNA: Tuna Académica de Lisboa
Devido às condições metereológicas previstas para o fim-de-semana, a Gala de Lançamento do CD "25 Anos de Sonho e Tradição" e o FESTUNA (tradicional concurso) realizar-se-ão no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV).
A Gala (8 de Outubro) terá início às 22h00 e o FESTUNA (9 de Outubro) terá início às 21h30.
AS ENTRADAS SÃO ADQUIRIDAS NO PRÓPRIO DIA NO TAGV, A PARTIR DAS 20H00, E SÃO GRATUITAS!!!
Na última sexta feira, dia 1 de Outubro, no âmbito da modalidade “Festuna dos Pequenitos”, a Estudantina Universitária de Coimbra deslocou-se ao 1º Jardim – Escola João de Deus, como forma de levar a música e a cultura Coimbrã e Académica aos mais pequenos, cultivando-os e criando interesse pela marca identitária da Coimbra Estudantil. Acompanhada pelas Mondeguinas (Tuna Feminina da UC), a Estudantina “cantou e encantou” os Homens e Mulheres do amanhã, chegando inclusivamente a acontecer o oposto, com os alunos dos 3º e 4º anos a oferecer de volta um belo momento musical.
Para além disso, e no âmbito de outra modalidade do Festival (Festuna ecológico), Paulo Coelho, ilustre convidado do grupo, demonstrou que é possível fazer música com instrumentos feitos a partir de produtos do quotidiano, dando, assim, mais um argumento em favor da reutilização de objectos que normalmente teriam com destino o caixote do lixo.
João Cruz, Coordenador da Comissão Organizadora do XX Festuna, afirmou ser “imprescindível a oportunidade de influenciar e sensibilizar os mais novos, para que também eles possam assumir, num próximo futuro, a responsabilidade, não só cultural, mas cívica, de formar as gerações que lhes sucederem”.
Num retorno às origens, o Jardim da Sereia recebe este fim de semana um dos mais antigos festivais de tunas do país. Por Marta Costa e Liliana Cunha
A vigésima edição do Festuna - Festival Internacional de Tunas de Coimbra pauta-se por ter um carácter solidário e ecológico. Não é a primeira vez que isto acontece. Um dos pioneiros da organização do festival, António Oliveira, conta que, aquando da organização da primeira edição, a solidariedade também foi palavra-chave. "Os cartões de participante que mandámos imprimir na altura, foram precisamente para ajudar uma instituição na Lousã", explica o responsável da edição de 1990.
Até à 5ª edição, o Festuna foi uma parceria entre a Queima das Fitas e a Associação Académica de Coimbra (AAC). No entanto, problemas na organização ditaram que o Festival se tornasse autónomo. "Na altura foi muito difícil. Nada fazia prever que nos íamos separar", recorda Paulo Martins, organizador em 1995. Apesar de tudo, "crescemos com isso", destaca. Esta opinião é partilhada por António Oliveira: "o Festuna tem tido uma evolução positiva. Está um adulto".
Em vinte anos de história, uma miscelânea de culturas e grupos académicos e grupos académicos provenientes dos mais diferentes pontos do país subiram ao palco do Festuna. O actual presidente da Secção de Fato da AAC (SF/AAC), João Silva, diz que a vinda de grupos estrangeiros para participarem no espectáculo era uma mais-valia no início e que pretendem recuperar essa tradição. Por essa razão, o XX Festuna conta com a Tuna Universitária de Salamanca e a Tuna de Direito de Madrid. Quanto a grupos nacionais, no cartaz constam ainda a Estudantina Universitária de Lisboa, a Antúnia, a Tuna Académica de Lisboa e a Tuna do Instituto Superior Técnico. Todos os participantes, como explica o coordenador do Festuna de 2010, João Cruz, "são tunas vencedoras" de edições passadas.
O responsável pelo XX Festuna frisa que "este não passa só por mais um Festuna". Exemplo disso é o evento que passou pela interacção com os mais novos, na passada sexta, 1, na Escola João de Deus, com o objectivo de "treinar os miúdos na cultura académica e musical de Coimbra". João Cruz nomeia ainda a parceria com a Associação Humanitária ACREDITAR, com a Estudantina a participar "numa doação de bens para a casa", e uma actuação na Casa dos Pobres de Coimbra, há cerca de duas semanas. Estes, "por vezes, são lugares sombrios, que merecem outra atenção", refere.
A sustentabilidade ecológica está de igual modo patente com a replantação de árvores para a reposição da emissão dos níveis de C02, num local ainda a definir. Depois de muitas edições realizadas no Teatro Académico Gil Vicente, este ano o Festival Internacional de Tunas regressa ao Jardim da Sereia. "Iniciou-se aí e queriamos reviver o passado", revela João Cruz. O responsável adianta ainda que o objectivo da escolha do local é "devolver o Festuna à cidade e às gentes de Coimbra".
Ao recordar organizações anteriores, Paulo Martins conta uma história caricata que ocorreu, na altura, no Jardim da Sereia. Enquanto actuava uma tuna convidada, começou a chover. "Os homens em cima do palco a apanhar uma bátega de água e não saíram do palco", lembra. "Foi um momento único que mostrou o que as pessoas podem dar pelo palco", remata.
Aquele que é o segundo festival de tunas mais antigo do país, marca também as comemorações do 25º aniversário da Estudantina Universitária de Coimbra, data que se celebra com o lançamento do novo CD duplo. O Festuna realiza-se dia 8 de Outubro, pelas 21h30 e a entrada é livre.
No dia 28 de Setembro, deu-se início ao 20º Festival Internacional de Tunas de Coimbra, o XX FESTUNA, organizado pela Estudantina Universitária de Coimbra da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra. Contrariando a solenidade e o prestígio alcançado pelo evento ao longo dos anos, a Estudantina optou por começar o festival que marca as comemorações do 25º aniversário do grupo de uma forma ainda mais “solene e prestigiante”: actuando e lanchando na Casa dos Pobres de Coimbra.
Integrada numa das novas modalidades do Festival criadas este ano (FESTUNA Solidário), esta manifestação de solidariedade foi a 1ª de muitas que se seguirão, culminando com a Gala do 25º Aniversário da Estudantina (8 de Outubro) e a Gala do XX FESTUNA (9 de Outubro).
João Mendes da Silva, Presidente da Secção de Fado da AAC frisou que “este ano, o evento que ao longo dos anos se afirmou pela qualidade, ganha uma nova dimensão, não só de solidariedade, mas de responsabilidade social, alterando por completo a própria definição do evento, e levando, uma vez mais, a Secção de Fado à cidade.”
A última tuna presente no certame será a TAL - Tuna Académica de Lisboa. Vencedores do XIV e XV FESTUNA voltam mais uma vez ao nosso festival para proporcionarem com certeza bons momentos de espectáculo.Historial:Um nome... duas histórias!
Com o mesmo espírito que a fez nascer em 13 de Maio de 1895 pela mão do Dr. Ilídio Amado, a Tuna Académica de Lisboa foi fundada por alguns alunos da Academia de Lisboa no dia 4 de Dezembro de 1997.A Tuna Académica de Lisboa não pretende ser uma herança da tuna fundada em 1895, no entanto não deixa de partilhar do mesmo espírito, aliás, como todas as outras tunas da nossa nobre academia que fazem prevalecer o valor da amizade, da camaradagem e da musica feita pelos estudantes para os estudantes e para todos aqueles que se deixem contagiar pela alegria e boa disposição característica de quem enverga uma Capa e Batina A intenção de congregar, em redor da música e da ideia de representar a Academia e a Cidade de Lisboa junto dos estudantes, fez com que este projecto musical fosse encarado, por quem dele fazia parte, com uma grande seriedade e responsabilidade.Dentro dos valores académicos, foi sempre verdadeira intenção promover a amizade, a partilha de valores e o respeito pela individualidade, visto que somente desta forma é possível motivar um crescimento musical baseado na qualidade e um grupo assente na maturidade dos membros que o compõem.A Tuna Académica de Lisboa é constituída por estudantes e ex-estudantes das mais variadas faculdades, universidades e institutos da academia lisboeta. Desta forma, acreditamos constituir um grau de representatividade que fundamenta a intenção de dar continuidade a um projecto que represente a Academia e a Cidade de Lisboa.A 10 de Abril de 1999 a Tuna Académica de Lisboa apresentou-se pela primeira vez ao público de Lisboa. Essa noite no Teatro S. Luiz marcou decisivamente o nosso rumo. Foi então o culminar de um trabalho de crescimento, amadurecimento e afirmação.Desde o ano de 2000, a Direcção Musical da Tuna Académica de Lisboa é assumida pelo Maestro Jorge Teixeira, Tuno Honorário e membro da Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian. Esta colaboração tem trazido ao grupo uma crescente maturidade ao nível musical, contribuindo para uma evolução e inovação constante. A 14 de Abril de 2004, a Tuna Académica de Lisboa tornou-se numa Associação Juvenil Sem Fins Lucrativos. Este foi mais um passo dado no caminho da maturação e da afirmação de um grupo que, através da música, pretende acima de tudo dignificar a Academia e a Cidade.Sete anos depois, a nossa música continua a ser influenciada por aqueles que cantam e sentem Lisboa, a “cidade de mil cantigas”. Esta Lisboa que amamos é, e será sempre, o nosso guia, a nossa inspiração e a razão principal da música que tocamos.O nosso eterno agradecimento vai para aqueles que sempre estiveram presentes. Dos muitos destacamos, com muito carinho, a Junta de Freguesia de São Vicente de Fora. Porque se Lisboa é o nosso berço, São Vicente é a nossa casa.
A Tuna Académica de Lisboa foi fundada no dia 13 de Maio de 1895, pelo Dr. Ilídio Amado, nascido em Lisboa a 4 de Dezembro de 1872.Foi, desde sempre uma tuna que se dedicou à reunião de alunos dos vários institutos e faculdades existentes em Lisboa assim como alunos as antigas Escola Comercial e Escola Industrial de Lisboa, que tivessem em comum o gosto pela música e camaradagem académica.Executavam somente música instrumental e faziam-no sentados.Tinham como principal objectivo alegrar as festas dos locais de origem dos seus elementos, uma vez que muitos eram estudantes que vinham de fora, nomeadamente do interior e zonas rurais, pois o ensino superior era ainda reservado às cidades de Lisboa, Coimbra e Porto. Desses tempos passados da Tuna Académica de Lisboa, realçam-se duas actuações que causaram sensação na altura: A primeira ocorrida em Setembro de 1900 no Teatro S. Carlos, em beneficência da “Caixa dos Estudantes Pobres”, na presença de Suas Majestades o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia e uma outra actuação no Coliseu de Lisboa, em 1907, que foi noticia nos jornais da altura, nomeadamente no Diário de Noticias, onde se lia “Estudantes enchem Coliseu”.Em 1930, a Tuna Académica de Lisboa tinha como Maestro o Dr. António Maria Godinho, professor no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras, que deu origem ao que é hoje o ISEG. A tuna reunia-se para os seus ensaios numa sala junto do Teatro da Trindade, após ter sido assaltado o Grémio do Minho, junto da Av. Almirante Reis, local onde a tuna ensaiava antes.Por essa altura a Tuna Académica de Lisboa cessou a sua actividade.Muitas destas informações foram fornecidas pelo Sr. Carmo, um elemento da Tuna Académica de Lisboa. Foi Tuno e 2º Violino da tuna entre 1930 e 1932.Desta tuna ficam as recordações deste seu elemento que relata actuações, situações e histórias de companheiros com quem viveu bons momentos.
A Tuna de Derecho de Madrid, vencedora do 8º FESTUNA, será uma das tunas internacionais presentes na 20ª edição do FESTUNA - Festival Internacional de Tunas de Coimbra. Da capital Espanhola espera-se uma grande comitiva que engrandecerá o espectáculo marcado para o dia 9 de Outubro no Jardim da Sereia.
Historial:
La tuna de Derecho de la Universidad Complutense de Madrid es una de las Tunas de España com más larga vida, existiendo ya desde principios de siglo, teniendo datos de ella desde el año 1917.
Esta Tuna, siendo la más antigua también de la universidad Complutense de Madrid es una de las de mayor prestigio en los circulos universitarios tanto en España como en Hispanoamérica por su labor de investigación de las tradiciones juglarescas y tunantescas y por constituir una referencia en el respeto a estas tradiciones.
Como ejemplo más caracteristico destacamos el "Convinium Iuramentorum" o acto solemne de jura de nuevos miembros, que se celebra anualmente en el Paraninfo de la antigua Universidad en San Bernardo y al que asisten grandes personalidades académicas y del mundo del derecho; tradición conocida a escala nacionla y que conforma su acto más típico.
En cuanto a su actividad musical y literaria, queremos destacar que cuenta con más de una docena de discos editados así como varias historias noveladas de la propia Tuna que dan prestigio y cuentam las hazañas de esta Noble, Hloriosa y Muy Andariega institución.
Esta tuna ha obtenido el derecho a poder utilizar los títulos de Gloriosa y Muy Andariega; el primero de ellos, por las incontables glorias conseguidas en todas las justas, concursos y viajes donde ha alzado su bandera, y el de Muy Andariega porque sus miembros han circunvalado varias veces el perímetro terrestre. De este modo, sería imposible relatar todos aquellos actos en los que la Tuna ha intervenido desde su comienzo y únicamente destacaremos algunos como 1º premio en el certamen anual de Tunas Villa de Brunete; 2º premio y premio a la mejor pieza instrumental en el certamen anual de Tunas de Paracuellos del Jarama; 1º premio en diversas ocasiones del certamen de Tunas Complutenses (Complutuna).
Por supuesto también nos avalan éxitos internacionales como el conseguido en la ciudad de Coimbra en su Certamen Internacional de Tunas.
Podríamos seguir sumando con otros Premios y Reconocimientos que por no estar reflejados aquí no son menos importantes ; es decir , un largo etcétera que día a día se va incrementando.
A anTUNiA - Tuna de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, vencedora do 6º FESTUNA, será mais uma das atracções da 20ª edição do FESTUNA - Festival Internacional de Tunas de Coimbra.
A anTUNiA - Tuna de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa - nasceu aos 23 dias do mês de Novembro de 1993.
Após estes anos de existência a anTUNiA pode orgulhar se de ter representado a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa no nosso país e também no estrangeiro, possuindo já uma tradição musical importante no universo das Tunas.
Uma parte desta tradição foi herdada da Tuna da F.C.T., precisamente por ter integrado muitos elementos da antiga Tuna. Este facto contribuiu para o rápido desenvolvimento da anTUNiA, que apostava nas suas entradas em palco, sempre diferentes e divertidas, como forma de se dar a conhecer ao público e de se distinguir das restantes Tunas. Outra grande aposta foi a mudança do seu estilo de música, enveredando por caminhos de alguma forma inovadores. Desde a sua fundação, a anTUNiA tem sido convidada para muitos Festivais de tunas, um pouco por todo o País e também além fronteiras, tendo já conquistado alguns troféus que são o reconhecimento da sua evolução. O ano de 1997 ficou marcado com a edição do primeiro CD da anTUNiA, denominado "anTUNiA", um sonho antigo finalmente concretizado. Actualmente conta com mais uma edição desta vez ao vivo, com as actuações de outras tunas participantes no Tágides, denominada "Tágides". No ano de 2002, a anTUNiA torna-se totalmente independente, adquirindo personalidade jurídica sendo, de momento, uma associação inscrita no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, fazendo parte do Movimento do Associativismo Juvenil do Concelho de Almada e distrito de Setúbal. Hoje, continua a sua caminhada, transformando-se reinventando-se a si própria, tentando que novos valores sejam os portadores do gosto pela música e da sua mensagem. A anTUNiA considera o prazer de interpretar boa música o principal prémio à sua existência.
Oriunda do país vizinho e irmanada com a Estudantina Universitária de Coimbra, a Tuna Universitária de Salamanca é uma das Tunas estrangeiras presentes na XX edição do FESTUNA - Festival Internacional de Tunas de Coimbra. Será uma oportunidade única a não perder para poder ver a actuação daquela que é "La Tuna Madre".
Con motivo del surgimiento de la primera tuna conocida al amparo del Colegio Mayor San Bartolomé de Salamanca, donde los pícaros "Capigorrones" recibían la "sopa boba" a cambio de sus cantares, comienza a gestarse la historia de la Tuna Universitaria de Salamanca. De ella tenemos constancia gracias tanto a documentos oficiales como a la literatura.
El Arcipreste de Hita en "El Libro del Buen Amor" (1348) dice: "Cantares fiz, algunos que dicen los ciegos / y para escolares que andan mujeriegos". Hace referencia incluso a lo que hoy conocemos por "parcheo": "andan de boda en boda clérigos y juglares", y "Señores, dat al escolar / que vos bien demandat". También Cervantes en "La Cueva de Salamanca" y "La Tía Fingida". Lope de Vega en "El Bobo del Colegio", "El Domine Lucas" y "Alcalde Mayor", "oigas en Salamanca cantaletas famosas de estudiantes". López de Úbeda en "La Pícara Justina", Quevedo... Hasta Víctor Hugo llegó a decir: "Salamanca se duerme al son de las mandolinas".
De la existencias de rondas -"el primer servicio que a sus damas hacen los estudiantes pobres"- nos da fe Cervantes en su "Tía Fingida" donde describe una de ellas, en la que además de los instrumentos que ya vienen siendo tradicionales, encontramos 12 cencerros destinados a lograr que toda la vecindad se asome al balcón antes de comenzar la serenata, propósito que no dudamos conseguirían.
Aunque parezca increíble, las rondas estuvieron prohibidas y el propio "alguacil de escuelas" se encargaba de mantener el orden por las noches, sin librarse de algún otro escarmiento, como el que le dio el estudiante Perote del "Entremés famoso del estudiante", de autor anónimo, a quien el susodicho Alguacil había confiscado tres guitarras delante de la ventana de su amada.
Los estudiantes cantores también viajaban, como se demuestra en "La Pícara Justina", en donde encontramos a los siete estudiantes salmanticenses de la "Bigornia", "que venían danzando a las mil maravillas" y a los que mientras cantaban "no les holgaba miembro porque con los pies danzaban, con el cuerpo cabriolaban, con la mano izquierda daban cédulas, con la boca cantaban, con los ojos comían mozas y con el alma toda acechaban mi estancia" y cuyos sobrenombres: "La Boneta, Pero Grullo, Mameluco, El Alacrán, Birlo, Pulpo y El Draque", demuestran que es inveterada la tradición de tener siempre un mote entre los estudiantes capigorrones.
Pero algunas de las veces al lado de verdaderos estudiantes, aparecía el que pudiera ser antecedente de lo que llamamos "tunos negros". De 1775 data un proceso seguido por el maestreescuela contra unos "estudiantes tunos" ya que sin estar matriculados en la Universidad vestían traje de estudiante, portaban cédulas falsas y rondaban con una vihuela pidiendo por los pueblos.
Los siglos fueron transcurriendo entre rondas hasta que durante la guerra de al independencia cambian su nombre por el de "Regimiento de la Bigornia" para luchar contra las tropas invasoras.
Pero cuando realmente se empieza a gestar la historia de la Tuna Universitaria como tal, es en el último tercio del siglo XIX, y una de las primeras noticias que de ella tenemos es la de su participación en el homenaje popular tributado a Tomás Bretón en 1889. En este mismo año, la Tuna realiza el primer viaje del que tenemos constancia escrita a la Universidad de Coimbra, (con este motivo, cien años después, en 1989, la Tuna Universitaria de Salamanca se hermana con la Estudiantina Universitaria de Coimbra en un acto oficial presidido por el Rector de aquella Universidad).
En 1890 viaja a Portugal como desagravio a la nación hermana que había sido obligada por Gran Bretaña a retirar sus fuerzas de territorios africanos.
En 1894 la Tuna Universitaria visitó a S.S. el Papa León XIII en representación de los estudiantes españoles.
En 1927 llevó a cabo viajes por todo el sur de España y en 1928 a escala nacional en la que obtuvieron numerosos trofeos y galardones de los que dieron cuenta las revistas de la época.
Durante la guerra civil siguió funcionando si bien es cierto que la mayoría de sus componentes fueron movilizados.
En 1950 el Sindicato Español Universitario tomó bajo su "tutela" a la tuna reorganizándola.
Ya en 1951 viajan a Extremadura y Portugal y en los años sucesivos la Tuna tuvo uno de sus momentos de máximo apogeo, ciudades de distintos países de Europa fueron escenario de sus giras de más de un mes de duración y que continuaron en los años 60, hasta que hacia 1968 la situación crítica por la que atravesaba la Tuna, motivó su disolución y su posterior reorganización un curso después, en la que el traje recibió la forma que actualmente tiene.
En esta última época la Tuna Universitaria ha realizado numerosos viajes a Portugal, Francia, Alemania, Austria, Holanda... Y participado en la mayoría de los Certámenes Nacionales e Internacionales realizados en España y en el extranjero.
Entre las personalidades que ha rondado esta Tuna se encuentran: S.S el Papa Juan Pablo II, el cual recibió la capa de un miembro de la Tuna que por desgracia había fallecido, al Príncipe de Asturias en 1924, a los príncipes del Japón y a su hijo, a los Príncipes de Gales, a varios Presidentes de Gobierno, a tres Premios Nóbel, entre ellos Leopoldo Senghor presidente de la República del Senegal, a los presidentes del Congreso y del Senado de trece países de Hispanoamérica, a la primera ministra de Irlanda, y una lista interminable de personajes de la política nacional y extranjera, así como algunos personajes de la vida nacional: D. Manuel García Pelayo, Dª Gloria Begue, D. Antonio Pedrol Rius, D. Gonzalo Torrente Ballester, la Duquesa de Alba o el Duque de Suárez.
La Tuna Universitaria grabó en los últimos años del siglo XIX, el que quizás pueda ser el primer testimonio sonoro de una Tuna, aunque su audición se hace difícil por el estado de deterioro en el que se encuentra el rollo de fonógrafo. En los años 20 se grabó un disco en Madrid, posteriormente en 1960 otro que junto con los grabados el 1981 y 1992, y el más reciente de 2001 completan el repertorio discográfico de esta Tuna.
Como testimonio visual y reflejo de nuestra tradición estudiantil esta Tuna ha participado en el rodaje de numerosos documentales, largometrajes, cursos de español televisados, etc. Tanto para España como para el extranjero.
Tampoco se ha olvidado nuestra Tuna de sazonar su historia fomentando lo más genuino de sí; la picaresca. Por esta razón la historia de la Tuna Universitaria de Salamanca está repleta de historias de balcones, de alcobas y también de cantinas, de premios y de descalificaciones en concursos. No se puede decir que nuestra historia sea insulsa.
Toda esta tradición queremos transmitirla a los antiguos y a los nuevos tunos para que nuestra rana universitaria, que como dijo el poeta Rasuero, "Croa a los cantores", sea por siempre espabilada al paso de la Tuna.