Num retorno às origens, o Jardim da Sereia recebe este fim de semana um dos mais antigos festivais de tunas do país. Por Marta Costa e Liliana Cunha
A vigésima edição do Festuna - Festival Internacional de Tunas de Coimbra pauta-se por ter um carácter solidário e ecológico. Não é a primeira vez que isto acontece. Um dos pioneiros da organização do festival, António Oliveira, conta que, aquando da organização da primeira edição, a solidariedade também foi palavra-chave. "Os cartões de participante que mandámos imprimir na altura, foram precisamente para ajudar uma instituição na Lousã", explica o responsável da edição de 1990.
Até à 5ª edição, o Festuna foi uma parceria entre a Queima das Fitas e a Associação Académica de Coimbra (AAC). No entanto, problemas na organização ditaram que o Festival se tornasse autónomo. "Na altura foi muito difícil. Nada fazia prever que nos íamos separar", recorda Paulo Martins, organizador em 1995. Apesar de tudo, "crescemos com isso", destaca. Esta opinião é partilhada por António Oliveira: "o Festuna tem tido uma evolução positiva. Está um adulto".
Em vinte anos de história, uma miscelânea de culturas e grupos académicos e grupos académicos provenientes dos mais diferentes pontos do país subiram ao palco do Festuna. O actual presidente da Secção de Fato da AAC (SF/AAC), João Silva, diz que a vinda de grupos estrangeiros para participarem no espectáculo era uma mais-valia no início e que pretendem recuperar essa tradição. Por essa razão, o XX Festuna conta com a Tuna Universitária de Salamanca e a Tuna de Direito de Madrid. Quanto a grupos nacionais, no cartaz constam ainda a Estudantina Universitária de Lisboa, a Antúnia, a Tuna Académica de Lisboa e a Tuna do Instituto Superior Técnico. Todos os participantes, como explica o coordenador do Festuna de 2010, João Cruz, "são tunas vencedoras" de edições passadas.
O responsável pelo XX Festuna frisa que "este não passa só por mais um Festuna". Exemplo disso é o evento que passou pela interacção com os mais novos, na passada sexta, 1, na Escola João de Deus, com o objectivo de "treinar os miúdos na cultura académica e musical de Coimbra". João Cruz nomeia ainda a parceria com a Associação Humanitária ACREDITAR, com a Estudantina a participar "numa doação de bens para a casa", e uma actuação na Casa dos Pobres de Coimbra, há cerca de duas semanas. Estes, "por vezes, são lugares sombrios, que merecem outra atenção", refere.
A sustentabilidade ecológica está de igual modo patente com a replantação de árvores para a reposição da emissão dos níveis de C02, num local ainda a definir.
Depois de muitas edições realizadas no Teatro Académico Gil Vicente, este ano o Festival Internacional de Tunas regressa ao Jardim da Sereia. "Iniciou-se aí e queriamos reviver o passado", revela João Cruz. O responsável adianta ainda que o objectivo da escolha do local é "devolver o Festuna à cidade e às gentes de Coimbra".
Ao recordar organizações anteriores, Paulo Martins conta uma história caricata que ocorreu, na altura, no Jardim da Sereia. Enquanto actuava uma tuna convidada, começou a chover. "Os homens em cima do palco a apanhar uma bátega de água e não saíram do palco", lembra. "Foi um momento único que mostrou o que as pessoas podem dar pelo palco", remata.
Aquele que é o segundo festival de tunas mais antigo do país, marca também as comemorações do 25º aniversário da Estudantina Universitária de Coimbra, data que se celebra com o lançamento do novo CD duplo.
O Festuna realiza-se dia 8 de Outubro, pelas 21h30 e a entrada é livre.
Fonte: Jornal "A Cabra"
A vigésima edição do Festuna - Festival Internacional de Tunas de Coimbra pauta-se por ter um carácter solidário e ecológico. Não é a primeira vez que isto acontece. Um dos pioneiros da organização do festival, António Oliveira, conta que, aquando da organização da primeira edição, a solidariedade também foi palavra-chave. "Os cartões de participante que mandámos imprimir na altura, foram precisamente para ajudar uma instituição na Lousã", explica o responsável da edição de 1990.
Até à 5ª edição, o Festuna foi uma parceria entre a Queima das Fitas e a Associação Académica de Coimbra (AAC). No entanto, problemas na organização ditaram que o Festival se tornasse autónomo. "Na altura foi muito difícil. Nada fazia prever que nos íamos separar", recorda Paulo Martins, organizador em 1995. Apesar de tudo, "crescemos com isso", destaca. Esta opinião é partilhada por António Oliveira: "o Festuna tem tido uma evolução positiva. Está um adulto".
Em vinte anos de história, uma miscelânea de culturas e grupos académicos e grupos académicos provenientes dos mais diferentes pontos do país subiram ao palco do Festuna. O actual presidente da Secção de Fato da AAC (SF/AAC), João Silva, diz que a vinda de grupos estrangeiros para participarem no espectáculo era uma mais-valia no início e que pretendem recuperar essa tradição. Por essa razão, o XX Festuna conta com a Tuna Universitária de Salamanca e a Tuna de Direito de Madrid. Quanto a grupos nacionais, no cartaz constam ainda a Estudantina Universitária de Lisboa, a Antúnia, a Tuna Académica de Lisboa e a Tuna do Instituto Superior Técnico. Todos os participantes, como explica o coordenador do Festuna de 2010, João Cruz, "são tunas vencedoras" de edições passadas.
O responsável pelo XX Festuna frisa que "este não passa só por mais um Festuna". Exemplo disso é o evento que passou pela interacção com os mais novos, na passada sexta, 1, na Escola João de Deus, com o objectivo de "treinar os miúdos na cultura académica e musical de Coimbra". João Cruz nomeia ainda a parceria com a Associação Humanitária ACREDITAR, com a Estudantina a participar "numa doação de bens para a casa", e uma actuação na Casa dos Pobres de Coimbra, há cerca de duas semanas. Estes, "por vezes, são lugares sombrios, que merecem outra atenção", refere.
A sustentabilidade ecológica está de igual modo patente com a replantação de árvores para a reposição da emissão dos níveis de C02, num local ainda a definir.
Depois de muitas edições realizadas no Teatro Académico Gil Vicente, este ano o Festival Internacional de Tunas regressa ao Jardim da Sereia. "Iniciou-se aí e queriamos reviver o passado", revela João Cruz. O responsável adianta ainda que o objectivo da escolha do local é "devolver o Festuna à cidade e às gentes de Coimbra".
Ao recordar organizações anteriores, Paulo Martins conta uma história caricata que ocorreu, na altura, no Jardim da Sereia. Enquanto actuava uma tuna convidada, começou a chover. "Os homens em cima do palco a apanhar uma bátega de água e não saíram do palco", lembra. "Foi um momento único que mostrou o que as pessoas podem dar pelo palco", remata.
Aquele que é o segundo festival de tunas mais antigo do país, marca também as comemorações do 25º aniversário da Estudantina Universitária de Coimbra, data que se celebra com o lançamento do novo CD duplo.
O Festuna realiza-se dia 8 de Outubro, pelas 21h30 e a entrada é livre.
Fonte: Jornal "A Cabra"
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